O ex-ministro da Casa Civil também ponderou que é essencial que a esquerda mantenha sua união diante dos movimentos da oposição.
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil durante o primeiro governo de Lula, declarou que não subestimaria a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer à Presidência da República em 2026. Em sua análise, mesmo que Jair Bolsonaro, ex-presidente e atualmente inelegível por oito anos, não possa concorrer, ele poderia impulsionar a candidatura de sua esposa, ex-primeira-dama, ou de outros nomes políticos conhecidos, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), ou o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
Dirceu comentou em uma entrevista à CNN que não subestimaria Michelle como candidata, citando a influência de Bolsonaro na política ao eleger senadores e governadores. Ele ressaltou, no entanto, a importância de observar quais partidos estarão alinhados com Bolsonaro, considerando a possível candidatura. O ex-ministro mencionou a improbabilidade de uma aliança entre o PL, PP, PSD e União Brasil, destacando que a situação não é tão simples.
Além disso, Dirceu enfatizou a necessidade de união na esquerda diante dos movimentos da oposição. Ele destacou a importância de manter um projeto amplo para o Brasil, envolvendo setores empresariais, a juventude brasileira, as classes médias e os empreendedores. Na semana passada, Dirceu já havia afirmado que a direita está ganhando na disputa política e cultural no Brasil, defendendo uma atualização política, teórica e organizacional para o Partido dos Trabalhadores (PT).
Tribuna Livre, com informações da Agência Estado