O partido apoia a
continuidade do Auxílio Brasil em R$ 600 proposto pela PEC da Transição, mas
que o prazo de vigência do texto deve ser de apenas um ano.
(crédito: Pablo
Valadares/Agência Câmara)
O líder do PL na
Câmara, Altineu Côrtes (RJ), afirmou, neste sábado (3/12), que o partido apoia
a continuidade do Auxílio Brasil em R$ 600 proposto pela PEC da Transição, mas
que o prazo de vigência do texto deve ser de apenas um ano.
“O prazo
que a gente considera razoável é o prazo de um ano, até porque os novos
parlamentares, o novo Congresso foi eleito e vai ter oportunidade de discutir
qualquer mudança que queira se fazer para 2024”, disse Côrtes à CNN.
De acordo com o
líder, as outras mudanças propostas pela PEC, fora o Auxílio de R$ 600, serão
discutidas pela bancada do partido. “Qualquer coisa além dos 600 reais a
nossa bancada vai se reunir e vai decidir qual é o melhor caminho. Manter os
600 do Auxílio Brasil já havia sido um compromisso do presidente Bolsonaro e do
PL”, afirmou.
O texto da
proposta, protocolado no Congresso, prevê, por quatro anos, um gasto de R$ 198
bilhões fora do teto de gastos.
Desse valor, R$
175 bilhões seriam para bancar os R$ 600 do benefício do Auxílio Brasil junto
com um bônus de R$ 150 para cada criança de até seis anos. O restante, advindo
de receitas extraordinárias, poderia ser destinado a investimentos.
Como mostrou o
Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), há a expectativa
de que o texto seja votado na Comissão de Constituição de Justiça do Senado na
próxima terça-feira, 6, mas ainda não foi oficializado. O nome do relator da
PEC deve ser definido na segunda-feira, 5.