O deputado federal Gilvan Máximo afirmou que a equipe de Lula se comprometeu a abordar o assunto com a bancada do Distrito Federal.
Após o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao auxílio-moradia para policiais militares e bombeiros do Distrito Federal, o deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF), relator do projeto de lei que garantiu o reajuste de 18% para as forças de segurança do DF, se reuniu com o presidente para destacar os sérios impactos na vida dos mais de 17 mil policiais e bombeiros em atividade na capital do país.
“Apontei ao presidente, que demonstra grande sensibilidade às dificuldades das famílias brasileiras, que esse veto poderia resultar em uma redução de 15% a 20% nos salários de duas corporações com um déficit de pessoal muito elevado. Não é justo diminuir a remuneração daqueles que, atualmente, desempenham suas funções literalmente por dois”, enfatizou.
Segundo o parlamentar, em resposta, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ligou para o deputado a pedido do presidente Lula, indicando que será encaminhado ao Congresso Nacional um projeto para assegurar que bombeiros e policiais militares não sofram perdas salariais.
O governo está programando uma nova reunião com a bancada do DF para discutir os detalhes do projeto proposto pelo governo federal, conforme informações do deputado.
O auxílio-moradia para policiais e bombeiros militares do Distrito Federal foi concedido em 2014 pelo então governador Agnelo Queiroz (PT/DF) para compensar a defasagem salarial desses profissionais em relação aos demais servidores da segurança pública. Financiado pelo Fundo Constitucional do DF, esse benefício representa atualmente de 15% a 20% da remuneração dos militares do DF, que já enfrentam desafios devido à inflação e ao elevado custo de vida na capital federal.
Conforme o parlamentar, o auxílio já é pago aos PMs e bombeiros do Distrito Federal com base no Decreto Distrital nº 35.181, de 18 de fevereiro de 2014, e é financiado pela União no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), tornando inviável o veto a um benefício que não implica em aumento de despesas.
Bombeiros:
• 6.300 bombeiros em serviço
• 7 mil bombeiros na reserva
• Déficit de 3.173 bombeiros. O DF necessita de um quadro de 9.473 bombeiros.
• O número total de pessoas afetadas, incluindo agentes e suas famílias, seria de 30 mil.
Polícia Militar:
• 10.859 PMs em serviço
• Déficit de 7.800 PMs. O DF precisa de um quadro com 18.659 policiais militares.
• O déficit é de 41%
• O número total de pessoas afetadas, incluindo agentes e suas famílias, seria de 80 mil.
Tribuna Livre, com informações da Ascom do deputado Federal Gilvan Máximo