O mais recente pacto de repatriação de detentos entre as duas nações ocorreu em agosto.
Nesta quarta-feira (3/1), Rússia e Ucrânia realizaram a repatriação de centenas de prisioneiros de guerra, marcando um acordo em que 230 prisioneiros foram devolvidos à Ucrânia pela Rússia, enquanto 248 russos retornaram ao seu país de origem, entregues pela Ucrânia. Este acordo, considerado a maior “troca” durante o conflito até o momento, foi intermediado pelos Emirados Árabes Unidos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, compartilhou nas redes sociais: “Nosso povo está em casa. Hoje, trouxemos de volta 200 guerreiros e civis que estavam sob controle russo.”
O Ministério da Defesa russo confirmou o retorno dos militares russos que estavam sob custódia ucraniana, declarando: “Ao fim de um processo complexo de negociação, 248 militares russos foram repatriados do território controlado pelo regime de Kiev.” O comunicado ainda destacou a dificuldade nas negociações.
Entretanto, o governo ucraniano acusa a Rússia de atrasar o processo de repatriação. Em dezembro, Zelensky mencionou que o prolongamento do processo ocorria devido a atrasos nas negociações por parte da Rússia, citando “razões muito específicas”.
Ambos os países expressaram agradecimentos aos Emirados Árabes Unidos pela mediação bem-sucedida do acordo.
Tribuna Livre, com informações da AFP