06/12/2025

Violência contra a mulher: brasil registra números alarmantes em 2024

O dia 25 de novembro marca o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, uma data instituída pela ONU com o objetivo de aumentar a conscientização global sobre a importância do combate à violência de gênero. A escolha da data é uma homenagem às irmãs Mirabal, assassinadas em 1960 na República Dominicana, por ordem do ditador Rafael Trujillo. Em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante nos casos de violência contra a mulher, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O ano marcou a maior quantidade de feminicídios desde a tipificação do crime em 2015, com um total de 1.492 casos, o que representa uma média de quatro mortes por dia. Além disso, o país também registrou um recorde de estupros e estupros de vulnerável, com 87.545 ocorrências, indicando que uma mulher foi estuprada a cada seis minutos. Diante desse cenário preocupante, a Ouvidoria para Elas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) convida a sociedade para um momento de reflexão sobre o tema, enfatizando a importância do engajamento masculino na mudança cultural necessária para a erradicação da violência contra as mulheres. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular (2013) e apresentada no Anuário de Segurança Pública de 2024, revela dados importantes sobre a percepção dos homens em relação à violência doméstica. O estudo aponta que 16% dos homens admitem ter agido de forma violenta com suas parceiras ou ex-parceiras. No entanto, quando questionados sobre atitudes específicas, sem que estas sejam nomeadas como violência, 56% dos homens afirmam já ter xingado, empurrado, ameaçado, dado um tapa ou um soco em sua parceira ou ex-parceira, além de a ter impedido de sair de casa, humilhado em público e obrigado a ter relações sexuais. Esses dados revelam que atos que constituem violência são frequentemente vistos como comportamentos normalizados dentro de um relacionamento, e não como um crime. Esse fenômeno demonstra como a cultura da violência, especialmente contra a mulher, está difundida e, em grande medida, invisibilizada na sociedade. O TJDFT disponibiliza serviços de apoio e proteção para mulheres em situação de violência, como a Ouvidoria para Elas, que oferece acolhimento, orientação e encaminhamento para os órgãos competentes. O Programa Elas, instituído pela Portaria Conjunta 29 de 12 de março de 2024, oferece apoio jurídico, psicológico e emocional para servidoras e magistradas do TJDFT vítimas de violência doméstica. A Coordenadoria da Mulher em situação de Violência Doméstica e Familiar da Justiça do Distrito Federal (CMVD-DF) também oferece apoio especializado, com uma abordagem de gênero, e articula a rede de proteção para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres. Fonte: www.tjdft.jus.br

Inscrições abertas para webinar sobre violência digital contra mulheres

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) está com inscrições abertas até o dia 27 de novembro para o webinar “Violência digital contra meninas e mulheres”. O evento online, que busca conscientizar e discutir estratégias de enfrentamento a essa crescente forma de violência, contará com a participação de especialistas renomadas na área. A professora Janara Sousa, do Departamento de Comunicação Organizacional da Universidade de Brasília (UnB), trará sua expertise acadêmica para o debate. Janara possui vasta experiência em Direitos Humanos e Cidadania, sendo investigadora colaboradora do Departamento de Sociologia da Universidade Barcelona (UB), na Espanha, e pós-doutora pela Universidade de Barcelona e em Comunicação pela Universidade do Minho, em Portugal. Lianne Carvalho, servidora da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência da Justiça do Distrito Federal (CMVD-DF), também será palestrante no webinar. Lianne é doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania, assistente social e mestre em Política Social pela UnB. Sua atuação se concentra em estudos de gênero, violência contra a mulher, questão racial, feminismo, epistemologia negra feminista, deficiência e política social. O webinar será transmitido no dia 28 de novembro, às 14h, através do canal do TJDFT no YouTube. A iniciativa marca o encerramento da 31ª Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, um esforço concentrado de todos os tribunais do país para promover ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Para participar do webinar, os interessados devem se inscrever através do formulário disponível na página da CMVD. A ação representa uma oportunidade para a sociedade se engajar na luta contra a violência digital e buscar soluções para proteger meninas e mulheres nesse contexto. O enfrentamento à violência contra meninas e mulheres é um compromisso de toda a sociedade. Participe do debate e contribua para um futuro mais seguro e igualitário. Fonte: www.tjdft.jus.br

Primeira turma do stf aceita denúncia contra ex-assessor de moraes

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão unânime entre três dos quatro ministros da Turma – Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin – transforma Tagliaferro em réu e abre caminho para uma ação penal. O voto da ministra Cármen Lúcia ainda é aguardado. Tagliaferro é acusado de crimes que atentam contra a legitimidade do processo eleitoral e de obstruir as investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023. Entre os delitos imputados ao ex-assessor, estão a revelação de informações sigilosas, a coação no curso de processo judicial, a tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e o impedimento ou a dificuldade de investigação contra organização criminosa. A votação, iniciada em ambiente virtual no dia 7, tem previsão de encerramento para o dia 14. A decisão de Moraes em seu voto ressalta a participação de Tagliaferro em uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar o Estado, através da divulgação de informações confidenciais e da criação de um clima de intimidação institucional. Atualmente, Tagliaferro encontra-se na Itália, e o governo brasileiro já iniciou o processo de extradição para que ele responda às acusações no Brasil. Com a aceitação da denúncia e a instauração da ação penal, as investigações serão aprofundadas. Essa fase inclui a produção de provas, o depoimento do acusado, bem como o depoimento de testemunhas tanto da defesa quanto da acusação. Ao término da coleta de evidências, a Primeira Turma do STF realizará o julgamento final, decidindo pela condenação ou absolvição do réu. Fonte: jovempan.com.br

Líder da máfia italiana, Matteo Denaro morre aos 61 anos

Líder da máfia italiana, Matteo Denaro morre aos 61 anos

Matteo Messina Denaro, o líder da famosa máfia italiana conhecida como Cosa Nostra, faleceu aos 61 anos no último domingo, dia 24 de setembro, devido a complicações causadas por câncer no cólon. A Cosa Nostra é uma das organizações criminosas que serviram de inspiração para o icônico filme “O Poderoso Chefão,” lançado em 1972. Denaro estava foragido por quase três décadas até ser capturado em janeiro deste ano, na região da Sicília, na Itália. Ele havia sido inicialmente internado na ala hospitalar de um presídio de segurança máxima na província de Áquila, mas devido ao agravamento de sua saúde, foi transferido para o hospital de San Salvatore de L’Aquila. O prefeito de Áquila, Pierluigi Biondi, descreveu o falecimento de Denaro como “o desfecho de uma vida vivida sem remorso ou arrependimento, um capítulo doloroso da história recente que não podemos apagar, mas cujo desfecho podemos contar, graças ao esforço das mulheres e homens que dedicaram suas vidas à luta contra a máfia.” As autoridades italianas confirmaram a morte do mafioso, e o prefeito Biondi expressou seu agradecimento nas redes sociais aos funcionários da prisão e do hospital pela sua dedicação, profissionalismo e humanidade. Ao longo dos anos, mais de R$ 836 milhões em ativos da organização criminosa Cosa Nostra foram confiscados pelas autoridades italianas. Atualmente, a ‘Ndrangheta emergiu como a organização criminosa italiana mais poderosa, substituindo a Cosa Nostra. Denaro havia sido condenado à prisão perpétua devido ao seu envolvimento nos assassinatos dos promotores Giovanni Falcone e Paolo Borsellino na década de 90, assim como por participação em atentados com bombas que resultaram na morte de um total de dez pessoas nas cidades de Florença, Roma e Milão. Ele também enfrentava acusações relacionadas ao sequestro e assassinato de Giuseppe Di Matteo, um garoto de 12 anos, com o objetivo de coagir seu pai, que era um informante, a não testemunhar contra a máfia. Matteo foi mantido em cativeiro por dois anos antes de ser estrangulado e seu corpo dissolvido em ácido.   Tribuna Livre Brasil / Com informações 

Ministro Barroso afirma que a alternância de poder é uma parte essencial da vida.

Ministro Barroso afirma que a alternância de poder é uma parte essencial da vida.

O Ministro Luís Roberto Barroso, próximo presidente do STF, advoga por um maior nível de segurança jurídica e o respeito à Constituição, mantendo, ao mesmo tempo, o compromisso com a luta contra a fome e a redução das desigualdades. O Ministro Luís Roberto Barroso, futuro presidente do STF, enfatiza que a alternância no poder é uma parte natural do processo democrático, enquanto ressalta que as prioridades devem ser orientadas pela Constituição, sem esquecer a importância da luta contra a fome e das desigualdades. Em seu discurso de abertura da 38ª Conferência Hemisférica da Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides), Barroso destacou que o Brasil, como qualquer país democrático, acomoda diversas perspectivas políticas e que a alternância no governo é um elemento intrínseco a esse cenário. Ele observou que as agendas comuns em uma sociedade democrática devem ser guiadas pela Constituição e destacou suas prioridades, incluindo o combate à pobreza, o desenvolvimento econômico e social sustentável, a ênfase na educação básica, investimentos substanciais em ciência, tecnologia, saneamento básico e habitação popular. Barroso também mencionou a importância da sustentabilidade ambiental, relacionada à segurança das futuras gerações, enfatizando três aspectos: segurança humana, segurança institucional e segurança jurídica. Ele reforçou o compromisso do STF em criar um ambiente de negócios estável e promover a livre iniciativa, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de abordar questões críticas, como a litigiosidade tributária, litigiosidade trabalhista e questões de saúde. Além disso, Barroso ressaltou a importância da segurança jurídica na área tributária e trabalhista, bem como na saúde, e expressou sua aspiração em desenvolver uma agenda consensual que beneficie o Brasil. A Fides 2023 é a maior conferência de seguros da América Latina, com a participação de líderes empresariais globais, executivos e autoridades de 41 países. O evento marca a primeira edição após a pandemia de covid-19 e contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e o governador e prefeito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro e Eduardo Paes, respectivamente. Tribuna Livre Brasil com informações do Correio Braziliense

Os Estados Unidos reconhecem as Ilhas Cook e Niue como nações independentes

Joe Biden;  Estados Unidos

Ilhas Cook e Niue Ganham Status de Independência em Estratégia Antichina de Biden Joe Biden anunciou nesta segunda-feira, 25, que as nações se unirão para enfrentar a pesca ilegal e as mudanças climáticas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu as Ilhas Cook e Niue como “Estados soberanos e independentes” como parte de sua estratégia para contrabalançar a influência da China nos países do Pacífico. Essa medida foi divulgada no mesmo dia e, de acordo com Biden, tem como objetivo manter a “região do Indo-Pacífico aberta e livre”. Além disso, o presidente dos Estados Unidos enfatizou que os acordos entre as nações contribuirão para combater a pesca ilegal, lidar com as mudanças climáticas em uma região vulnerável e impulsionar o crescimento econômico. O anúncio foi feito durante a 2ª edição da “Cúpula do Fórum Estados Unidos-Ilhas do Pacífico”, realizada em Washington. Este evento reúne Estados e territórios do Oceano Pacífico, abrangendo desde a Austrália até micro-Estados pouco povoados. Vale ressaltar que o primeiro-ministro das Ilhas Salomão, que tem alinhamento com Pequim, não participará do fórum. Apesar de terem uma população combinada de menos de 20 mil habitantes, as Ilhas Cook e Niue representam uma zona econômica em crescimento no Pacífico Sul. Ambas são nações autônomas em “livre associação” com a Nova Zelândia, o que significa que suas políticas externa e de defesa estão vinculadas a diferentes níveis com Wellington. A região do Pacífico Sul tem sido palco de uma crescente disputa entre os EUA e a China, resultando no aumento das influências política e militar na área. Fonte: Jovempan / com adaptações / *Com informações na AFP

Copa do Brasil: ministérios fazem ação conjunta contra racismo no futebol

Copa do Brasil: ministérios fazem ação conjunta contra racismo no futebol

Durante a final do campeonato neste domingo (24/9), haverá a exibição de um balão inflável do Disque 100 sensibilizando as pessoas para a importância de denunciarem violações de direitos, dentre elas o racismo durante as partidas de futebol Para sensibilizar a população para a gravidade de episódios de racismo e reprimir atos de intolerância, discriminação e preconceito racial em arenas esportivas cometidos no ambiente esportivo, os ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos e da Cidadania), Anielle Franco (Igualdade Racial) e André Fufuca (Esporte) realizarão neste domingo (24/09) uma grande ação durante o jogo da final da Copa do Brasil, em São Paulo. Os ministros estarão no campo do Estádio do Morumbi, antes da partida decisiva entre São Paulo e Flamengo, que começa às 16h. Durante a ação, haverá a exibição de um balão inflável do Disque 100 – Disque Direitos Humanos, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), sensibilizando as pessoas para a importância de denunciarem violações de direitos, dentre elas o racismo durante as partidas de futebol. Segundo a pasta, a ação, chamada “Com racismo não tem jogo”, envolverá a entrega de camisetas aos jogadores e exibição de letreiros no telão do estádio estimulando as denúncias contra o crime de racismo. Acompanhados de autoridades da Confederação Brasileira de Futebol, os ministros estarão no centro do gramado durante a iniciativa. Em maio deste ano, após mais um episódio de crime de racismo na Espanha, autoridades nacionais e internacionais se pronunciaram. O Itamaraty, o MDHC e o Ministério da Igualdade Racial, em conjunto com outras pastas, divulgaram uma nota convocando as autoridades governamentais e esportivas da Espanha a tomarem providências para punir os autores dos atos e evitar repetições. Uma série de medidas adotadas pelo Estado brasileiro foram elencadas e enviadas à Presidência da República no sentido de enfrentar o racismo. – (crédito: Reprodução / Redes Sociais) Ministros Silvio Almeida, Anielle Franco e André Fufuca estarão presentes na partida para divulgar a campanha “Com racismo não tem jogo”

Planos de saúde têm 900 queixas por dia; saiba o motivo

Campeãs de reclamações, operadoras são alvo de projeto para alterar legislação do setor. Levantamento do Idec mostra que empresas ocuparam o topo do ranking de insatisfação em nove dos últimos 10 anos. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que as operadoras de planos de saúde ocuparam o topo do ranking de reclamações de clientes em nove dos últimos 10 anos. De acordo com o levantamento, entre os principais motivos estão reajustes nas mensalidades, falta de informações, demora para marcar um exame ou consulta, além de dúvidas sobre contratos. Mas recentemente, o cancelamento unilateral dos planos, deixando os usuários sem assistência, passou a fazer parte das preocupações. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), são registradas cerca de 900 reclamações por dia contra operadoras de planos de saúde. “Não é nenhuma surpresa que o índice de reclamação seja altíssimo, porque realmente é uma relação historicamente não amistosa, fundamentada em inúmeros problemas, com diversos agentes com interesses distintos e, ainda, um agente regulador tentando moderar essa situação, mas muitas vezes criando problemas ainda maiores”, destacou Felipe Baeta, CEO da Piwi, corretora digital de planos de saúde. Para Baeta, essa relação tem origem em uma série de elementos conjunturais de mercado, inclusive o arcabouço regulatório confuso. O maior número de reclamações tem como alvo planos coletivos empresariais, que representam 70% do total de contratações. “É uma relação complicada historicamente e sem regras claras que, se apoiada no contrato, muitas vezes fere questões regulatórias. Já se apoiada no arcabouço regulatório, muitas vezes fere o entendimento do Poder Judiciário”, afirmou. A jornalista Cristiane Ferreira, 36 anos, vive uma batalha judicial desde que recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla em novembro de 2021. Para tratar a doença, ela tem de usar ocrelizumabe, um medicamento de alto curto, pelo resto da vida. “A esclerose não tem cura, mas a medicação evita que eu não tenha novos surtos em curtos períodos de tempo”, contou. A medicação custa em torno de R$ 45 mil e precisa ser tomada a cada seis meses. Mesmo com o laudo médico, Cristiane teve o tratamento recusado pela operadora. “Consultei outro neurologista, que confirmou a indicação apontada anteriormente, mas eles voltaram a negar”, relata Cristiane. A jornalista recorreu à Justiça e conseguiu uma liminar que deu a ela acesso à primeira infusão do remédio, mas voltou a ter problemas. “O plano recorreu e voltei a ficar sem a medicação. Entrei em desespero, pois, sem ela, eu posso ter uma nova crise. Recentemente, consegui outra liminar, mas ainda não saiu a decisão final. A operadora ainda pode recorrer e o caso pode parar no STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, disse. Prejuízo A advogada Vitória Noronha, de 26 anos, também precisou recorrer à Justiça para cancelar o seu plano empresarial. “Estou trabalhando em um local que fornece um bom plano e, por essa razão, decidi cancelar o plano antigo. Em meados de junho, solicitei o cancelamento, por telefone. Em 31 de agosto, entrei em contato para confirmar o cancelamento e eles ainda não tinham cancelado. Registrei reclamações no Procon, na ANS, no Reclame Aqui, e fiz até um boletim de ocorrência”, relatou. “A operadora respondeu à reclamação dizendo que o contrato estaria cancelado desde 16 de agosto, no entanto, o plano segue ativo. Assim, continuo precisando pagar R$ 400 todo mês, que já somam R$ 1.200,00 de prejuízo, e contando”, afirmou. Um projeto de lei (PL) apresentado neste mês, na Câmara dos Deputados, procura sanar as queixas dos consumidores com uma revisão da regulação. O texto reúne cerca de 270 projetos sobre o tema que tramitam há quase 20 anos no Congresso sem chegar a um desfecho. A proposta traz mudanças em relação à rescisão unilateral de contratos, ao reajuste de mensalidades, entre outros pontos. O objetivo seria estabelecer diretrizes mais claras e rígidas para as operadoras, buscando equilibrar os interesses das empresas com a proteção dos direitos dos beneficiários. O relator do projeto, deputado federal Duarte Junior (PSB-MA), aponta o cancelamento unilateral como um dos principais problemas atualmente. Isso acontece quando uma operadora decide encerrar o contrato, muitas vezes sem aviso prévio, o que gera grandes transtornos para os beneficiários. Uma das razões dos cancelamentos é o aumento dos custos para as operadoras, a ponto de tornar o plano financeiramente inviável. “O plano faz isso com idosos, pessoas com deficiência ou fazendo quimioterapia. É algo desproporcional. Pelo projeto, só vai poder rescindir se o consumidor estiver devendo”, argumenta o relator. A expectativa de Duarte Junior era de que o projeto fosse votado neste mês, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que pretende ouvir as operadoras antes que as mudanças sejam votadas em plenário. “As operadoras estão preocupadas com o relatório. Não vamos fazer nada açodado sobre esse tema, que já é uma questão crítica. Tem muita reclamação sobre o parecer dele”, enfatizou Lira. Em posicionamento conjunto, cinco entidades representativas de operadoras de planos afirmaram que o projeto ameaça comprometer a sustentabilidade do setor e pode colocar em risco o atendimento prestado a mais de 50 milhões de brasileiros. “O relatório desconsidera peculiaridades do setor de saúde suplementar e compromete pilares fundamentais de seu funcionamento, ao propor, por exemplo, a proibição do cancelamento de planos coletivos pelas operadoras, e instituir regras de reajuste de mensalidades que carecem de mais especificidade, aperfeiçoamento técnico e análise atuarial para conhecimento dos impactos”, destaca o comunicado. A nota afirma que as cerca de 700 operadoras de planos e seguros de saúde médico-hospitalares privados em atividade no país enfrentam seu mais difícil momento desde que o setor passou a ser regulado no país, há 25 anos, com um prejuízo operacional acumulado de R$ 18,7 bilhões. – (crédito: Divulgação/ANS) Fachada da sede da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS)

São Paulo derruba Flamengo e alcança sua maior conquista em 15 anos

São Paulo derruba Flamengo e alcança sua maior conquista em 15 anos

O último título de grande expressão do São Paulo havia sido a Copa Sul-Americana, em 2012 O São Paulo, após 15 anos, é novamente dono de um título nacional. A equipe tricolor segurou o Flamengo, na tarde de domingo (24), no Morumbi, e conquistou sua primeira Copa do Brasil. Saiu atrás, em gol de Bruno Henrique, mas buscou com Rodrigo Nestor o empate por 1 a 1 na capital paulista, suficiente após a vitória por 1 a 0 no primeiro jogo da decisão, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Trata-se do triunfo de maior expressão da agremiação desde o tri consecutivo no Campeonato Brasileiro, de 2006 a 2008. De lá para cá, a equipe só havia vencido uma Copa Sul-Americana (2012), torneio continental de segundo escalão, e um Campeonato Paulista (2021), disputa estadual longe da importância de outrora. Autointitulado Soberano, o clube viveu períodos difíceis após o tricampeonato e não conseguiu manter a solidez. Aclamado por seu trabalho na presidência desde 2006, Juvenal Juvêncio foi se perpetuando no poder e já não tinha a mesma avaliação quando finalmente deixou o cargo, em 2014. Aí, as coisas pioraram bastante. Eleito com apoio de Juvêncio, Carlos Miguel Aidar o sucedeu e durou apenas um ano e meio. Com denúncias de corrupção e pressionado por um processo de impeachment, renunciou em 2015. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, assumiu seu posto e nele ficou até 2020, sem conquistar títulos e também questionado com ameaças de impeachment. Julio Casares foi o escolhido para assumir a presidência no triênio 2021-2023 e logo fez algo que os dois antecessores não conseguiram: levantou um troféu. O título do Paulista foi bastante festejado, mas não maquiou o fato de que o clube, com problemas financeiros, ainda tinha dificuldade para manter-se competitivo diante de rivais mais bem estruturados. A sequência foi de resultados ruins, e o presidente se defendia dizendo que tentava colocar a casa em ordem. Ao fim da temporada passada, celebrava ter tirado o clube da UTI. A dívida, pela primeira vez, em alguns anos, ficou estacionada, na casa dos R$ 700 milhões. O faturamento foi de R$ 660 milhões. Agora, Casares trabalha para se reeleger, algo possível graças a uma mudança no estatuto do clube, em 2022, muito criticada por opositores. A conquista da Copa do Brasil e seu prêmio total de R$ 88,7 milhões fortalecem o dirigente, que já está em campanha, na qual valoriza as decisões tomadas neste exercício. Uma delas foi a contratação do técnico Dorival Júnior, que substituiu o demitido Rogério Ceni em abril e ofereceu estabilidade ao time. Com seu jeito sereno, repetiu diversas vezes a um grupo questionado e sem estrelas -até a chegada de Lucas, outro trunfo do presidente- que ele era capaz de vencer. Adversário na decisão, o Flamengo teve trajetória inversa no ano. Mesmo campeão da própria Copa do Brasil e da Copa Libertadores no fim de 2022, o clube decidiu demitir o agora algoz Dorival. Com o português Vítor Pereira e com o argentino Jorge Sampaoli, foi da certeza de conquistas ao primeiro ano sem um troféu desde 2018. O clima foi ficando cada vez mais pesado, até que começaram a surgir múltiplos casos de agressão. O preparador físico Pablo Fernández deu um soco na cara do atacante Pedro e foi demitido. O meio-campista Gerson, em treino, quebrou o nariz do lateral Varela. O dirigente Marcos Braz se envolveu em briga com torcedor em shopping, e o boletim de ocorrência registrou até “mordida na virilha”. Nesse cenário, não surpreendeu que o São Paulo tenha chegado à final com maior tranquilidade. No jogo de ida, no Maracanã, a formação tricolor executou um plano de jogo claro e se impôs sobre um adversário desorganizado, sem um padrão claro, fruto de mudanças constantes na escalação. Calleri, de cabeça, definiu o triunfo por 1 a 0. A segunda partida, no Morumbi, foi tensa. Em desvantagem, o Flamengo esteve mais presente no ataque na etapa inicial e teve a primeira chance logo aos 30 segundos. Pedro parou em Rafael, assim como Gerson, em outra oportunidade clara. Aos 44 minutos, Rafael fez mais uma ótima defesa, em chute de Pulgar, mas a bola tocou na trave e em Bruno Henrique antes de entrar. Para delírio do público que pagou caríssimo para estar no Morumbi, o São Paulo achou o empate ainda no primeiro tempo, nos acréscimos, em cobrança de falta. Rossi saiu de soco após a batida de Wellington Rato, mas nada pôde fazer quando Rodrigo Nestor pegou o rebote, fora da área, e acertou chute forte no canto esquerdo. No segundo tempo, não houve grandes oportunidades. O Flamengo buscou o ataque, e Sampaoli deu suas cartadas, como a entrada de Gabigol, reserva na partida derradeira. O São Paulo soube controlar o ímpeto do adversário, no entanto, e pôde celebrar seu primeiro título nacional e uma década e meia. SÃO PAULO Rafael, Rafinha, Arboleda (Diego Costa), Beraldo e Caio Paulista (Wellington); Pablo Maia, Alisson (Gabriel Neves), Rodrigo Nestor (Luciano), Wellington Rato (Michel Araújo) e Lucas Moura; Calleri. FLAMENGO Rossi, Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Thiago Maia (Luiz Araújo), Gerson (Victor Hugo) e Arrascaeta (Everton Ribeiro); Pedro (Gabigol) e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Sampaoli. Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP) Público: 63.077 pagantes Renda: R$ 24.520.800,00 Árbitro: Braulio da Silva Machado (Fifa/SC) Assistentes: Bruno Raphael Pires (Fifa/GO) e Bruno Boschilia (Fifa/PR) VAR: Wagner Reway (Fifa/PB) Cartões amarelos: Alisson, Pablo Maia, Rafinha, Gabriel Neves (SÃO); Léo Pereira (FLA) Cartão vermelho: Gabriel Neves (SÃO) Gols: Bruno Henrique (FLA), aos 44′, e Rodrigo Nestor (SÃO), aos 49’/1ºT Foto: Iago Rodrigues – Twitter Copa do Brasil Rodrigo Nestor comemora gol de empate do São Paulo na final da Copa do Brasil.

Empresa de Goiânia é condenada após funcionária denunciar que era assediada e recebia tapas na bunda

Empresa de Goiânia é condenada após funcionária denunciar que era assediada e recebia tapas na bunda

Além dos gestos obcenos, homem dizia ter sonhos eróticos com a funcionári O laboratório de análises clínicas e uma empresa de prestação de serviços que havia contratado uma recepcionista foram condenados a pagar indenização no valor de R$ 50 mil por dano moral em razão de assédio sexual praticado pelo encarregado da recepção, que direcionava atos obscenos contra uma funcionária. A decisão é do juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim. Entre outros fatos, a recepcionista alegou que o encarregado dava tapas em sua bunda, dizia que tinha sonhos eróticos com ela e que acordava molhado. Contou que o assediador passava a mão nas pernas dela, a chamava de gostosa e convidava para sair em troca de dinheiro. O homem também tentou agarrá-la na empresa e dizia que, se os dois saíssem, a mulher seria colocada como assistente dele quando assumisse a função de supervisor em uma das unidades do laboratório. A troca de favores, porém, não foi aceita pela trabalhadora. A recepcionista afirmou ter levado o assédio ao conhecimento de uma coordenadora e à responsável pela Segurança do Trabalho na empresa, mas nada foi feito, apesar de terem falado que tomariam providências. A vítima disse que, por causa do assédio, começou a faltar muito ao serviço, além de ter ficado emocionalmente abalada. A testemunha da recepcionista confirmou o assédio e afirmou ter sido assediada pelo mesmo homem. As empresas se defenderam alegando que, quando foram comunicadas pela recepcionista das várias situações constrangedoras sofridas, a transferiram para um posto de serviço mais próximo da residência dela. Disseram que a recepcionista teve diversas faltas injustificadas e salientaram que nenhum boletim de ocorrência foi apresentado. Além disso, afirmaram que tomaram todas as providências e realizaram averiguações administrativas acerca do assédio, porém não obtiveram provas. Ao proferir a sentença, o juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim, afirmou que o assédio sexual, na maioria das vezes, é feito às escondidas, longe dos olhares de testemunhas, razão pela qual empresta-se maior credibilidade às palavras da vítima. Citou entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “o depoimento de vítimas de estupro ou de assédio sexual tem grande valor como prova em uma ação judicial porque, em geral, são praticados na clandestinidade, sem a presença de testemunhas”. O magistrado disse que “não obstante as dúvidas da testemunha da empresa a respeito do ocorrido, dizendo que não tomou qualquer atitude eficaz de empatia para averiguar a versão das subordinadas, que preferiu acreditar na inocência do agressor, por sempre ter lhe tratado com respeito, e sequer levou o caso gravíssimo ao conhecimento dos superiores, orientou que procurassem a polícia sem oferecer apoio efetivo, tem-se que a testemunha da recepcionista corroborou sobremaneira a versão da colega, comprovando cabalmente o assédio sexual”. Para Crispim, ficaram demonstradas as investidas sexuais do superior hierárquico, afastando a alegação de ausência de prova do assédio sexual. O juiz ressaltou ter sido comprovado que a empregada levou ao conhecimento da direção os atos praticados, pedindo socorro a vários prepostos, tendo o mesmo ocorrido com a outra trabalhadora, testemunha na ação. No entanto, conforme o magistrado, a empresa limitou-se a transferi-las para outros postos de trabalho, inexistindo documentos demonstrando a alegada investigação administrativa (sindicância). O juiz deferiu, então, o pedido de reparação por dano moral pelo assédio sexual, fixando em R$ 50 mil o valor da indenização. Crispim entendeu que a condenação proporcionará à vítima um alívio para o seu sofrimento. O magistrado ainda afirmou que a condenação possui caráter pedagógico, para que a empresa fique alerta em relação a novos casos de assédio, até porque o assediador continua trabalhando normalmente como se nada tivesse acontecido. Ainda cabe recurso da decisão. (Foto: Reprodução) Assédio sexual provoca indenização a empresas de Goiânia

Escolas rurais encontram no asfalto um aliado para a educação

Escolas rurais encontram no asfalto um aliado para a educação

Programa Caminho das Escolas já investiu aproximadamente R$ 26 milhões na pavimentação de quase 30 km de acessos, que deixam mais leve a rotina de pais, alunos e professores A pista de terra que dava acesso à Escola Classe Estância Pipiripau podia parecer pequena aos olhos de quem está acostumado ao conforto do asfalto – apenas 1,5 km separava a DF-345 da instituição de ensino Sair de casa para estudar não era uma tarefa fácil para a pequena Sophia Marcelino. Junto com seus colegas, a menina de 10 anos enfrentava uma verdadeira corrida de obstáculos para chegar à Escola Classe (EC) Estância Pipiripau, em Planaltina. Fosse no sol ou na chuva, de ônibus ou a pé, a estrada de terra que dava acesso ao colégio se mostrava difícil de ser vencida com algum conforto. Os momentos ruins vividos por Sophia a caminho da escola ficaram na lembrança. A antiga pista de terra que liga a DF-245 à EC Estância Pipiripau foi toda asfaltada, para a alegria de alunos e professores. “Agora, dá para dormir no ônibus e até para estudar, é muito tranquilo”, comemora. “Fora que a ida até minha casa, no Arapoanga, ficou mais rápida. Antes, eu demorava uns 50 minutos. Hoje, é só meia hora.” A chegada do asfalto à EC Estância Pipiripau é obra do Caminho das Escolas, solução buscada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para melhorar o acesso às instituições de ensino do campo. Desde a sua criação, em 2019, o programa já pavimentou as vias próximas a 11 colégios, todos localizados nas zonas rurais do Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Taquari, Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Jardim Botânico. “Investimos cerca de R$ 26 milhões no asfaltamento de quase 30 km de estradas de terra”, calcula o presidente substituto do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Plínio Fragassi. “E estamos aguardando a liberação de outros R$ 25 milhões que vão financiar a pavimentação de mais 13,5 km, melhorando o acesso a oito escolas de Ceilândia, Planaltina e Gama.” As ações do Caminho das Escolas são comandadas pelo DER-DF, que cuida do planejamento, do projeto e da execução das pavimentações em quase sua totalidade. “De todas as obras entregues até hoje, apenas uma foi licitada, por se tratar do asfaltamento de uma pista muito extensa”, afirma Fragassi. “No mais, todo trecho com até 2 km de comprimento é pavimentado por nós mesmos, com maquinário e mão de obra próprios.” Fim dos problemas A pista de terra que dava acesso à Escola Classe Estância Pipiripau podia parecer pequena aos olhos de quem está acostumado ao conforto do asfalto – apenas 1,5 km separava a DF-345 da instituição de ensino. O curto trecho, porém, trazia inúmeros transtornos não só para os 50 alunos da unidade, mas também para os funcionários e a comunidade local. Sua pavimentação, no valor de R$ 2,5 milhões, foi custeada por emendas parlamentares. “Estou aqui há 26 anos e posso dizer que a realidade anterior ao asfalto era bastante precária”, garante Fernanda de Paiva, uma das professoras do colégio. “No período de chuva, a pista virava um atoleiro. Muitos professores precisavam deixar o carro no Acampamento 8 de Março e seguir para cá nos ônibus escolares, porque carro pequeno não conseguia passar. Às vezes, até o ônibus atolava”, relembra. Mais do que oferecer conforto aos frequentadores do colégio, Fernanda ressalta que o asfalto influencia diretamente no rendimento das crianças e dos docentes. “Agora, os alunos chegam à escola com mais disponibilidade para aprender. E nós, com mais vontade de ensinar”, observa a professora. “Se o acesso à escola é difícil, a rotina fica mais pesada para todos.” A estudante Yasmin Gomes, 9 anos, não gosta nem de lembrar da estrada de terra que enfrentava para chegar à EC Estância Pipiripau. “O caminho era bem difícil. Quando o ônibus passava levantando terra, não tinha jeito… Ficava tudo sujo. A gente precisava sentar no banco todo empoeirado”, conta. “Agora está superbom. A gente chega até mais rápido à escola”, resume. As ações do Caminho das Escolas são comandadas pelo DER-DF, que cuida do planejamento, do projeto e da execução das pavimentações em quase sua totalidade.

Campanha no metrô alerta para a violência contra a mulher

Campanha no metrô alerta para a violência contra a mulher

Ação ‘Mulher, não se Cale!’ busca sensibilizar a sociedade e ampliar o debate em locais de alta circulação de público A Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o instituto Inside Brasil, realizará a campanha Mulher, não se Cale!, que busca ampliar o debate sobre a violência de gênero em todo o Distrito Federal. O objetivo é atingir o público que circula nas estações de metrô. A iniciativa começa na próxima quinta-feira (28), na Estação Galeria, e percorrerá de forma itinerante outras quatro estações até o dia 27 de outubro. Cartazes, banners e estandes de divulgação, conscientização e apoio estarão em estações estratégicas, como Central, Galeria dos Estados, Águas Claras, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. Além disso, a campanha terá uma identidade visual marcante, com adesivagem dos trens. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a ação Mulher, não se Cale! representa um passo importante na luta em defesa da mulher, buscando criar uma sociedade mais justa e igualitária. “A violência contra a mulher é uma realidade triste que o DF enfrenta. Entendemos que a informação é a maior arma que nós podemos ter para combater esse mal. O objetivo é sensibilizar os usuários do metrô sobre a gravidade da situação e incentivar a cultura do respeito e da paz nas relações familiares e sociais”, afirma Giselle. Com as ações do projeto, a SMDF espera alcançar diretamente mais de 30 mil pessoas, com impacto indireto ampliado, considerando que cada pessoa pode replicar a informação pelo menos uma vez. A campanha, além de conscientizar homens a não praticarem violência contra as mulheres, vai orientar as mulheres que sofrem ou testemunham essa violência a não se calarem e denunciarem os agressores. Campanha Mulher, não se Cale! Estação Galeria (Setor Comercial Sul) – 28/9 e 29/9 e 2/10 e 3/10 Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto) – 4/10 a 6/10 e 9/10 e 10/10 Estação Águas Claras – 11/10, 13/10 e 16/10 e 17/10 Estação Praça do Relógio – De 18/10 a 20/10 e 23/10 Estação Ceilândia Centro – De 24/10 a 28/10 Clique para saber mais informações sobre a campanha. *Com informações da Secretaria da Mulher | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher Peças da campanha focam na conscientização sobre a importância da denúncia

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