16/12/2025

Minas entra em alerta para risco máximo de incêndios; entenda a ameaça

Estado chega ao período de seca mais propenso ao fogo sob risco de dobrar os quase 2 mil focos detectados por satélites desde o início da estação O número de focos de incêndios em Minas Gerais pode dobrar até o fim da atual estação de estiagem (de abril a setembro), caso o ritmo histórico médio dos últimos 45 dias desse período se mantenha, o que desperta alerta e preocupação entre especialistas e combatentes. As projeções de incêndios em vegetação, como o que atingiu ontem o Parque Estadual Serra Verde, na Região Norte de BH, são feitas com base nos registros de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e encontram respaldo também na avaliação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que prevê menos chuvas do que nos últimos três anos até outubro. A apreensão se agrava em meio a um cenário de alterações no clima e previsões de aquecimento das temperaturas globais, já alertadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar do risco, e da perspectiva de destruição que vem em seu rastro, bombeiros e órgãos estaduais de combate a incêndios se dizem preparados para as semanas mais críticas da temporada. Segundo estatísticas do Inpe, a média de focos de calor – como são tecnicamente definidas as ocorrências captadas em satélite – entre abril e 15 de agosto nos últimos 10 anos (2013/2022) foi de 33,22% do total de registros do período de estiagem. Ou seja, nos 45 dias restantes, o número de focos representou 66,78% do total. Mantido esse ritmo na atual estação, os 1.941 focos registrados entre abril e 15 de agosto de 2023 podem se multiplicar duas vezes, com a ignição de cerca de 3.900 novos focos, totalizando mais de 5.800 possíveis pontos de incêndio. Se essa projeção se efetivar, será o quarto pior quadro em 10 anos, perdendo para 2021 (9.932 focos), 2019 (6.560) e 2014 (6.179). As mesmas estatísticas mostram que o mês de setembro é crítico para a ocorrência de queimadas e de incêndios florestais, tendo sido responsável pela média de 51,91% dos focos de calor registrados pelo Inpe nos últimos 10 anos no período de seca, muito à frente de agosto (21,72%) e julho (11,97%). Efeitos de El Niño em solo mineiro Neste ano, com o fim do fenômeno La Niña (redução da temperatura do Oceano Pacífico equatorial) e a vigência de El Niño (aumento da temperatura na mesma região oceânica), segundo especialistas do Inmet, a propensão de chuvas com duração menor e mais concentradas pode favorecer as queimadas sobretudo em setembro, para quando são esperadas as primeiras precipitações da primavera (23 de setembro a 22 de dezembro). “A perspectiva agora é diferente dos três últimos anos. A tendência é de início de primavera com pancadas de chuva isoladas nos fins de tarde, devido ao intenso calor, provocado pelos efeitos do El Ninõ em Minas Gerais. Uma situação diversa de quando tivemos La Niña, com chuvas mais constantes e volumosas. Essa questão, no passado recente, ajudou a reduzir as condições propícias de incêndios, que retornam agora”, afirma o meteorologista Claudemir de Azevedo, do 5º Distrito de Meteorologia do Inmet. Bombeiros entre a ação e a prevenção O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais contabiliza, entre abril e o último dia 16 de agosto, 9.185 atendimentos a incêndios em vegetação no estado, o que inclui focos em lotes vagos, sendo 7.263 entre abril e julho. O número de mobilizações de militares nessas ocorrências é 17% menor que a média de chamados dos últimos quatro anos (2022 a 2019) de 8.760, mas a estatística não leva em conta que em um mesmo acionamento os militares podem lidar com vários focos de fogo. A própria corporação sabe que a época é crítica, e por isso se pauta pelo Plano de Enfrentamento ao Período de Estiagem para o ano de 2023, em que estão sendo monitoradas e georreferenciadas as áreas de risco. Têm sido realizadas também campanhas de conscientização em escolas e comunidades, especialização de efetivo, parceria com prefeituras, fiscalização, patrulhamento, vigilância, treinamento e requalificação de brigadas florestais e treinamento dos Núcleos de Incêndios Florestais (NIFs), em um total de 17 em todo o estado. Quando a prevenção falha, em resposta a queimadas em vegetação o Corpo de Bombeiros informa estar preparado com unidades especializadas, como o Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad). A corporação também usa aeronaves para combater incêndios florestais em todo território mineiro. “São três helicópteros, que além de combater o fogo diretamente, atuam no transporte de tropa e na logística do combate aos incêndios florestais. O último adquirido foi em 2022, um Air tractor PR-FNO fabricado em 2010, que contribui para um ganho de autonomia de três horas de voo e capacidade de 1.893 litros de água, permitindo multiplicação da efetividade no combate”, informa a corporação. Mobilização necessária Os incêndios em vegetação estão entre as ocorrências mais atendidas pelos bombeiros de Minas. Pouco mais de 41% dessas ocorrências se dão em lotes vagos. Por esse motivo, está em andamento a Operação Alerta Verde, para disseminar uma cultura de prevenção, conscientização e mobilização da população para evitar o fogo nessas propriedades. “Boa parte dos incêndios em lotes vagos pode perfeitamente ser evitada, mas é necessário um esforço e envolvimento maior por parte das comunidades, no sentido de apoiar a fiscalização e denunciar práticas irregulares. A população mineira pode ser a maior aliada do Corpo de Bombeiros nesse esforço de reduzir os incêndios e primar pela segurança dos moradores e qualidade do ar que respiramos”, informa a corporação. Treinamento Com apoio do Gabinete Militar do Governador, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, e do Instituto Estadual de Florestas, começaram as ações do Corpo de Bombeiros para o Programa de Treinamento e Capacitação de Brigada Florestal Municipal. O objetivo é melhorar a capacidade de resposta do governo estadual e de prefeituras diante dos incêndios florestais. Neste ano, o programa está capacitando 40 municípios e suas equipes de brigadas, com conhecimento técnico

Semad lança concurso de fotografia com tema: “água, clima, Cerrado e as pessoas”

Três melhores imagens de cada uma das duas categorias serão premiadas com smartphones equipados com câmeras profissionais A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) abriu, nesta sexta-feira (25), inscrições para um concurso de fotografia com o tema “Àgua, clima, Cerrado e as pessoas” (pelo link https://tinyurl.com/fotocerrado). A entrega dos prêmios vai acontecer no dia 10 de setembro de 2023 no município de Rio Quente, durante abertura do seminário internacional Águas para o Futuro (promovido pelo Governo de Goiás em parceria com a Unesco). O concurso foi dividido em duas categorias. A primeira, com a temática “água, clima, Cerrado e as pessoas”, é restrita à participação de estudantes da rede estadual de ensino de Goiás oriundos de escolas em Rio Quente e em Caldas Novas. Para se inscrever, os menores de 18 anos têm que apresentar termo de autorização do responsável legal. O modelo está disponível no edital, publicado na edição desta sexta do Diário Oficial. A segunda categoria é aberta à participação de todos os cidadãos goianos e a temática é “emoções hídricas: interações entre as pessoas, as águas, a biodiversidade e o clima no bioma Cerrado em Goiás”. O edital prevê a possibilidade de cada pessoa se inscrever uma única vez e, para cada inscrição, a Semad só vai aceitar uma foto. Serão premiadas as três melhores imagens de cada categoria, com smartphones que têm câmera profissional para fotografia. Os primeiros colocados ganharão um aparelho com câmera de 48 megapixels, e os segundos e terceiros lugares serão contemplados com smartphones com câmera de 12 mp. As inscrições permanecem abertas até as 23h59 do dia 03 de setembro de 2023. A proposta do concurso é a de promover educação ambiental, estimular a produção de imagens sobre o Cerrado e reforçar o banco de imagens da Semad. Algumas regras O edital publicado no Diário Oficial traz as regras do concurso fotográfico, entre elas a de que proibida a edição das imagens, aplicação de filtros ou uso de qualquer técnica de tratamento como Photoshop, Corel Draw, Indesigner, Canva e outros. As fotos deverão ser enviadas em extensão .jpg, resolução mínima de 72dpi, largura mínima de 1 mil pixels e tamanho máximo de 10 mb. O seminário internacional Águas para o Futuro reunirá representantes de 22 países, vários estados e do governo federal para discutir a governança de recursos hídricos no mundo entre os dias 10 e 13 de setembro. Informações disponíveis no site https://aguasparaofuturo.com.br/. Concurso fotográfico promovido pela Semad aceitará inscrições entre os dias 25 de agosto e 03 de setembro de 2023  (Foto: Semad)

Do sonho a realidade- Escola Técnica de Santa Maria é entregue à comunidade

Com apoio da deputada distrital Jaqueline Silva: Do sonho a realidade- Escola Técnica de Santa Maria é entregue à comunidade

Unidade com investimento de R$ 15,2 milhões e que tem capacidade para atender até quatro mil alunos é a segunda entregue pelo governador Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta sexta-feira (25), a Escola Técnica de Santa Maria. O equipamento tem capacidade para atender quatro mil estudantes e ofertará, inicialmente, os cursos de técnico em radiologia, cuidados com idosos, desenvolvimento de sistemas e de rede de computadores. Para o próximo ano, estão previstas 1,2 mil vagas. Já a deputada distrital Jaqueline Silva, representante genuína de Santa Maria no Legislativo do DF, elogiou a gestão de Ibaneis Rocha por estar transformando o presente e construindo o futuro, não apenas em Santa Maria, mas, em todo o Distrito Federal. “Hoje celebramos não apenas a inauguração de uma Escola Técnica para nossa cidade, mas, sim o compromisso mútuo de promover a educação e o desenvolvimento de nossa querida Santa Maria. A entre o GDF e Santa Maria resulta num papel fundamental em nossa cidade. Juntos, podemos proporcionar oportunidades educacionais de alta qualidade, preparando nossos jovens para os desafios do mundo moderno e contribuindo para o progresso de nossa comunidade.” Disse a parlamentar. “Essa é uma escola muito bem-acabada, com toda estrutura de laboratórios para que a gente possa trazer desenvolvimento também para a população de Santa Maria. Era uma carência muito grande aqui da região” disse o governador Ibaneis Rocha. A unidade de ensino fica na QR 119, a cerca de 1 km do Terminal BRT de Santa Maria. A proximidade com o ponto de embarque e desembarque do transporte público facilita o acesso de moradores da região administrativa, do Gama e de cidades do Entorno, como Novo Gama e Valparaíso, em Goiás. Com aporte de R$ 15,2 milhões e 150 empregos gerados, a escola segue o padrão arquitetônico estabelecido pelo Fundo Nacional da Educação (FNDE), com 12 salas de aula, laboratórios (informática, química, física, enfermagem, entre outros), quadra poliesportiva, espaços administrativos, jardim, auditório, biblioteca, cantina, estacionamento e unidade de tratamento de esgoto.  “O ensino técnico dá uma oportunidade para esses jovens se inserirem no mercado de trabalho. Temos uma parceria muito importante com o Sebrae na realização desses cursos técnicos. Essa é uma escola muito bem-acabada, com toda estrutura de laboratórios para que a gente possa trazer desenvolvimento também para a população de Santa Maria. Era uma carência muito grande aqui da região”, destacou o governador Ibaneis Rocha. Já a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, falou que os próprios estudantes têm demandado uma oferta maior no ensino técnico. “O Ministério da Educação fez uma pesquisa junto aos estudantes do ensino médio e o pedido de educação técnica profissional foi altíssimo. O jovem está sentindo a necessidade, antes mesmo de ingressar na universidade, de ter uma formação para ser inserido no mercado de trabalho. Isso acendeu o sinal de alerta do MEC e o GDF já vinha trabalhando nesse sentido. E para o ano que vem teremos mais uma escola, no Paranoá”, detalhou Hélvia Paranaguá. De portas abertas Antes mesmo da inauguração, a escola já promovia conhecimento e aprendizagem. Estão em andamento os cursos técnicos em marketing e em administração, por meio de parceria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae) com o GDF. Além das qualificações de recreador, programador web, copeiro e microempreendedor individual, a partir de convênio com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As aulas começaram neste mês e as inscrições já estão encerradas. “Cerca de 412 mil alunos este ano já passaram pelo Educação Empreendedora com pelo menos quatro horas de educação, sendo 380 mil de escolas públicas e o restante da escola particular. A escola conta ainda com as turmas de empreendedorismo, uma de marketing e outra de administração, e já há perspectiva para abrir uma turma no noturno em 2024”. Vale ressaltar que novos cursos serão ministrados no próximo semestre, uma vez que, jovens e adultos de Santa Maria estão ocupando a escola, porque está tendo uma procura muito grande por vagas. Em determinados cursos, o estudante poderá ganhar mais de uma certificação, tendo maior chance de ter sucesso no mercado de trabalho. “O aluno entra, faz o curso, sai com uma certificação intermediária e final. Em alguns, serão três certificações. Isso representa mudança de vida, mudança da comunidade. São cursos para áreas procuradas e que foram escolhidos em audiência pública. A Educação Profissional e Tecnológica contempla cursos técnicos de nível médio e cursos de qualificação profissional. São dezoito unidades escolares localizadas em dez regiões administrativas. A atual gestão inaugurou uma unidade em Brazlândia, em 2021, entregou uma unidade em Santa Maria e está construindo uma terceira no Paranoá. Saiba mais. A ideia de se implantar uma Unidade da Escola Técnica Par Santa Maria se deu cerca de 20 anos, por ocasião da inauguração da Escola Técnica do Gama. A luta, encabeçada pelo prefeito comunitário Antônio Alan de Brito teve adesão de outras lideranças e dentre estes, lá estava a figura da empresária na época, Jaqueline Silva. Porém, entrava governo, saía governo, apareciam “padrinhos” e “madrinhas”, os quais renovavam a pauta, sempre que vinham em Santa Maria e se lembravam da reivindicação. Fora isso, outros entraves, tais como; questão fundiária, política, e por fim, o engavetamento do processo. Mas, apesar da comunidade andar com o “pires na mão”, de gabinete em gabinete, numa súplica contínua por essa demanda, a empresária Jaqueline decide se lançar candidata a uma cadeira no Legislativo do Distrito Federal, o que infelizmente não conseguiu se eleger. Mas, isso não fez com que essa moradora e respeitada liderança política desistisse. Até porque, ela tinha o hábito de me confidenciar que “desistir era para os fracos”, a partir do momento em que não se elegeu, intensificou sua luta por Santa Maria em diversas áreas, dentre estas, o SOCIAL. Engajada no projeto “Ocupa Parque”, de sua autoria, Jaqueline Silva crescia dia após dia em conhecimento político, popularidade, e o mais importante: De ver as coisas acontecerem. Veio a campanha de 2018. Decidida e com uma excelente

Órgãos do governo se unem para limpeza do lago do Parque da Cidade

Com 157 mil m² de superfície, o lago embeleza o local há mais de quatro décadas; ação retirou mais de 680 kg de lixo O lago do Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebeu uma grande ação de limpeza na manhã desta sexta-feira (25). Cerca de 100 pessoas se reuniram para retirar resíduos dos arredores e de dentro do tanque, ajudando a preservar o meio ambiente. A missão foi cumprida com sucesso: mais de 680 kg de lixo foram levados para a Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Asa Sul. Com o nome de Lagoa Azul, a operação mobilizou 20 reeducandos do Projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), 50 garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), além de servidores da Administração do Parque da Cidade e do Programa GDF Presente. O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e a Fundação Zoológico de Brasília também participaram da ação. ”Nós tomamos a decisão de fazer a limpeza do lago, que não acontecia há mais de cinco anos, justamente para retirar os resíduos que foram jogados ao longo dos anos. Essa ação vai fazer com que possamos deixar o lago completamente limpo para que as espécies que tem aqui, como ganso, pato e diversos peixes, possam viver em um ambiente tranquilo”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. Segundo o administrador do parque, Todi Moreno, a ideia é que a limpeza ocorra mensalmente, sempre com o apoio de diversos setores do governo. “Essa manutenção é fundamental para que tenhamos não só o maior parque da América Latina, como também o melhor parque do Brasil e do mundo”, observou. O equipamento público completa 45 anos no dia 11 de outubro. Para o presidente do SLU, Silvio Vieira, não há justificativa para o descaso com o meio ambiente. “Infelizmente ainda tem muita gente que joga lixo no chão, e não é por falta de lixeira. O parque é todo cercado por elas, basta andar um pouco a mais para achar alguma e se desfazer do seu resíduo”, indica. No caso do lago, os maiores prejudicados com o descarte incorreto são os animais. “Eles podem comer o lixo, inclusive podem ingerir plástico, o que interrompe o trato digestivo do animal e pode levá-lo a óbito”, explica a diretora técnica do Zoo, Lúcia Magalhães. Durante a operação de limpeza, ela e outros dois diretores prestaram orientações de manejo e vistoriaram a situação dos recintos de aves e peixes. Com 157 mil m² de superfície e profundidade que varia entre 50 cm e 1,5 m, o lago embeleza o Parque da Cidade há mais de quatro décadas e reúne tilápias, carpas, gansos e patos. Aos finais de semana, as margens ficam cheias de brasilienses e turistas, que aproveitam o ar livre para confraternizar e realizar piqueniques. O aposentado Jaime Rodrigues Santana, 65 anos, acredita que a limpeza é essencial para a experiência dos usuários. Frequentador assíduo do espaço, ele afirma que está atento aos “sujões”. “Estou sempre tirando lixo do chão, pegando alguma coisa. Precisamos conscientizar as pessoas sobre isso”, pontua. “Esse parque é tudo que nós temos de melhor para a prática de esporte. Daqui já saíram muitos atletas.” Um olhar para o futuro Também na manhã desta sexta-feira, 13 crianças participantes do Projeto da Força Mirim, realizado pelo Instituto Força Nacional de Proteção Ambiental, plantaram 10 mudas de ipês em área próxima ao lago. As árvores foram doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O público infantil também assistiu à peça teatral O Garizito, promovida pelo SLU. Os reeducandos da Seape, por meio do Projeto Mãos Dadas, participaram da ação de limpeza do lago do Parque da Cidade, que recolheu mais de 680 kg de lixo | Fotos: Edmundo Souza/SEL

RenovaDF abre portas do mercado de trabalho para ex-aprendizes

Conheça algumas histórias de sucesso de ex-participantes do programa, que já formou 12 mil pessoas O ano de 2021 foi desafiador para Sarina Ferreira. O segundo semestre mal havia começado quando a mulher, hoje com 44 anos, precisou lidar com o rompimento de um relacionamento. Para completar, foi demitida da área administrativa do hospital onde trabalhava, em Brasília. Desanimada com os rumos da própria vida, decidiu que era hora de recomeçar e aprender uma nova profissão. “Fiquei sabendo do RenovaDF nessa época. Pesquisei sobre a iniciativa, achei a programação das aulas interessante… Decidi me inscrever para a turma que começava em outubro”, recorda Sarina. “Sempre acreditei que cursos profissionalizantes abrem muitas portas. E eu tinha razão. Fiquei apaixonada pela área de construção civil, participei de um processo seletivo do Senai-DF e sou instrutora do programa há mais de um ano”, completa. O RenovaDF já formou 12 mil aprendizes e está ensinando noções básicas de carpintaria, jardinagem, serralheria e hidráulica para outros 5 mil. Enquanto se qualificam, os alunos recuperam espaços públicos da cidade, como praças, parquinhos, quadras poliesportivas, campos sintéticos de futebol e vilas olímpicas. O curso é ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai). Durante os três meses de profissionalização, os participantes recebem um kit de uniforme completo, com camiseta, bota, capa de chuva, garrafa d’água, boné e equipamento de proteção individual. O programa também fornece lanche e bolsa no valor de um salário mínimo, além de auxílio transporte e seguro contra acidentes pessoais. Ajuda na busca por emprego Fiscal da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF), Cintia Freitas afirma que dos 106 professores do RenovaDF, 27 são ex-aprendizes do programa. “Aqueles que mais se destacam durante o curso são convidados para participar do processo seletivo quando há necessidade de aumentar o quadro de instrutores”, explica. Ainda que se tornar um professor do RenovaDF seja uma opção para os alunos, existem muitos outros caminhos que podem ser trilhados por quem passou pelo programa. “Depois de formados, as agências do trabalhador encaminham os interessados ao mercado de trabalho”, informa Cintia. “Temos também uma parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil, que procura contratar formandos do projeto”. O ex-aprendiz do RenovaDF Alexander Jose Lopes, 30 anos, não precisou de ajuda para conseguir bons trabalhos depois do curso. Serralheiro há 10 anos, ele viu a ampliação dos seus conhecimentos se tornar um grande atrativo no mercado. E passou a ser chamado para fazer serviços de pintura e manutenção de alambrados. “A quantidade de trabalhos que eu pego aumentou muito depois do RenovaDF. Eu diria que foi um crescimento de 70%”, calcula. “Eu já tinha bastante experiência com serralheria, fazendo portões e calhas. Mas era só isso. Tive um ótimo professor, que me ensinou tudo sobre pintura e até o básico da parte elétrica. E, atualmente, estou contratando outros profissionais para trabalharem comigo, para dar conta dos serviços”, completa. Inúmeras possibilidades Apesar de ser um curso profissionalizante voltado para setores da construção civil, o RenovaDF também tem ex-alunos que seguiram outros caminhos. É o caso de Eliezer Pereira, 33 anos. “Quando fui chamado para participar do programa, eu morava em uma casa de acolhimento há dois anos. Costumava trabalhar com marketing, mas uma forte crise de depressão me levou para as ruas. E não conseguia me reerguer”, conta. Com o primeiro auxílio do RenovaDF, Eliezer alugou uma kitnet e comprou um notebook. “Sempre quis escrever um livro contando minha história de vida. Então, usei parte do dinheiro para comprar um computador bem simples”, relembra. “No segundo mês de curso, eu já tinha recuperado minha dignidade. Melhorei o meu pequeno apartamento com a bolsa que recebi e comecei a planejar minha vida profissional”. O final do curso marcou a volta de Eliezer ao marketing, fazendo trabalhos para pequenas empresas do DF. “Conquistei amor próprio, terminei de escrever meu livro e estou me preparando para lançá-lo”, comemora o atual morador de São Sebastião. “Sou só gratidão a essa oportunidade que eu tive”, conclui. Durante os três meses de profissionalização, os participantes recebem um kit de uniforme completo, com camiseta, bota, capa de chuva, garrafa d’água, boné e equipamento de proteção individual | Fotos: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília

2º Fórum de Governança apresenta casos de sucesso no GDF

Evento também discutiu os desafios da aplicabilidade dos conceitos ESG – ambiental, social e governança no setor público O 2º Fórum de Governança da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) foi palco para que cerca de 170 participantes pudessem conhecer um pouco mais sobre a aplicação e os desafios do processo no setor público. O evento, realizado nesta terça-feira (22), buscou discutir a importância do fomento de boas práticas nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), adequando os procedimentos internos para oferecer serviços de qualidade e permitir que os gestores possam tomar boas decisões, trazendo resultados positivos para a população do DF. “Nós temos buscado entender quais são os mecanismos necessários para cada passo, para cada momento da gestão, a fim de melhorar as políticas públicas do DF. Isso tudo passa pelo planejamento, pela observação da estrutura de cada órgão para a evolução e para a melhoria da gestão pública”Daniel Lima, controlador-geral do DF De acordo com o controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, o grande desafio nesse segundo ciclo de governo é levar a estrutura mínima de governança a todos os órgãos do DF: “Nós temos buscado entender quais são os mecanismos necessários para cada passo, para cada momento da gestão, a fim de melhorar as políticas públicas do DF. Isso tudo passa pelo planejamento, pela observação da estrutura de cada órgão para a evolução e para a melhoria da gestão pública.” O subcontrolador interino de Governança e Compliance da CGDF, José Marco, apresentou os resultados do modelo de governança que a Controladoria-Geral do DF elaborou para aplicação nos órgãos do GDF. Ele frisou a importância desse modelo como proposta estruturada que dá suporte à gestão para atingir objetivos. “O modelo de governança da CGDF consiste em mecanismos que podem ser fomentados para dar suporte à tomada de decisão, conquistando os objetivos pretendidos pela gestão. A partir desse modelo, a Controladoria do DF tem realizado capacitações e eventos como o Fórum de Governança, para difundir o assunto”, destacou. José Marco explicou que a CGDF tem visitado os órgãos do DF para verificar como está a aplicação dos mecanismos e das atividades estruturantes que dão suporte à gestão, conforme o Decreto n° 39.736/2019. São verificados, por exemplo, o mapeamento de processos, o planejamento estratégico, o sistema de gestão de riscos, a transparência e a ouvidoria, entre outros. Nos 10 órgãos visitados até o momento, os melhores resultados obtidos foram nas áreas de transparência e ouvidoria, que alcançaram 100% nos coeficientes. “Temos trabalhado para que os órgãos alcancem bons resultados em todos os quesitos da governança. O índice obtido nos setores de transparência e ouvidoria mostra a maturidade dessas áreas, que são bastante importantes para a governança corporativa”, explicou. Aplicação prática do modelo de governança da CGDF A Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF), a partir de 2019, decidiu colocar em prática o modelo de governança disponibilizado pela Controladoria-Geral do Distrito Federal e mostrou, durante o fórum, como foi a aplicação do modelo e o que mudou na realidade do órgão. A experiência foi apresentada pela chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da SODF, Margarida Tomaz. O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Luciano Carvalho de Oliveira, falou sobre as soluções alcançadas: “Temos tido resultados realmente impactantes em termos de gestão, de organização e de eficiência no nosso trabalho. E os resultados estão aí, estão na rua, com muitas obras em andamento, com a mesma quantidade de servidores e de recursos. O que mudou foi a organização da gestão e a segurança na tomada de decisão”, explicou. O 2º Fórum de Governança trouxe também os impactos dos programas de integridade como ferramenta de governança corporativa com exemplos da Polícia Civil do DF (PCDF), do Metrô-DF e da G&E Serviços Terceirizados. As convidadas foram a compliance officer da G&E, Suzana Said; a chefe da Seção de Conformidade e Integridade da PCDF, Thais Brunner; e a superintendente de Governança e Controle Interno do Metrô-DF, Roberta Castro. De acordo com Castro, para a implantação do programa de integridade do Metrô-DF foi fundamental o comprometimento da alta administração. “Estamos desenvolvendo diversas práticas desde 2019. Nós criamos o programa de integridade e para a nossa companhia é ímpar, porque já vemos resultados na diminuição de atos de corrupção, de conflitos de interesse. Vemos que os empregados estão cada vez mais envolvidos e engajados na atuação de boas práticas de compliance, de integridade e de ética. Então, o programa de integridade só traz benefícios para que a tomada de decisão dos administradores seja o mais segura possível”, afirmou. Evolução da governança Outro assunto abordado durante o fórum foi a evolução da política de governança no Brasil e no mundo, além da comparação da aplicação do conceito ESG – ambiental, social e governança – nas esferas pública e privada. As convidadas foram a advogada e membro da Comissão Especial de Crédito de Carbono do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Natasha Schmitt, e a advogada e secretária Executiva do Comitê de ESG da Rede de Governança Brasil, Ana Ferrari. Segundo Ferrari, o conceito ESG – ambiental, social e governança – é a evolução da governança: “O ESG não é algo a mais que surgiu para ser implementado na iniciativa privada e na iniciativa pública. Na verdade, o ESG é a evolução da governança no sentido de atingirmos objetivos em todas as partes interessadas dentro do processo de entrega do serviço público. Não é apenas o político e o gestor, o servidor público, mas toda a sociedade, o meio ambiente, o Estado, os acionistas dos bancos, todos que possuem algum tipo de relacionamento com a administração pública”, ressalta. *Com informações da CGDF O 2º Fórum de Governança da Controladoria-Geral do Distrito Federal discutiu sobre a importância do fomento de boas práticas nos órgãos do GDF, adequando os procedimentos internos para oferecer serviços de qualidade e permitir que os gestores possam tomar boas decisões, trazendo resultados positivos para a população do DF | Foto: Divulgação/CGDF

DF já tem plano de combate a doenças respiratórias em crianças para 2024

Ações estão definidas para o próximo período de aumento do número de atendimentos ao público infantil, previsto para ocorrer entre março e julho Em 2023, o período de sazonalidade foi antecipado, com aumento nos números de atendimentos registrados já a partir de janeiro | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O Distrito Federal já definiu as ações de enfrentamento para os próximos períodos de aumento do número de casos de doenças respiratórias entre as crianças, anualmente observado entre os meses de março e julho. A época é considerada crítica para transmissibilidade como gripe, bronquiolite e asma, principalmente entre os bebês de até 2 anos, causados, em sua maioria, pela circulação dos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), influenza, entre outros. Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (24) a aprovação do documento, criado para agilizar o atendimento nas próximas ondas dessas doenças.  “O plano traz uma dinâmica de encadeamento de ações conforme o cenário epidemiológico a ser enfrentado”, explica o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. Entre as medidas previstas, estão a ativação de mais leitos de enfermaria e de terapia intensiva, ampliação de horários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), uso de rotas rápidas nas emergências hospitalares, contractualização de vagas em hospitais da rede complementar e ações de comunicação para conscientizar as famílias sobre a vacinação, a importância dos cuidados no período e o fluxo correto de atendimento, começando na UBS de referência, conforme o endereço residencial. “São ações que já foram testadas nos anos anteriores e ajudaram a reduzir o impacto da sazonalidade no DF”, pontua a coordenadora da Rede Urgências e Emergências da Secretaria de Saúde, Thaís Braga. Em 2023, o período de sazonalidade foi antecipado, com aumento nos números de atendimentos registrados já a partir de janeiro. “Todos os estados do Brasil sofreram. Verficamos na literatura internacional ter sido pior em vários locais, como nos Estados Unidos e Europa. Ainda que com alta demanda, o DF tenha se destacado e ampliado muito a sua capacidade”, afirma a diretora de Serviços de Internação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Geanna Valentte. Ações de enfrentamento Já no início do ano, 12 UBSs ampliaram o horário de atendimento até as 22h, houve aumento na quantidade de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Base e no Hospital da Criança (HCB) e contratação de serviços em hospitais da rede privada. “Foi a pior sazonalidade de todos os tempos, mas nós usamos todos os recursos que podíamos”, completa Geanna Valentte. Agora, com a edição do Plano de Enfrentamento para as Doenças Respiratórias da Infância no Distrito Federal, a expectativa é já ter sistematizado as experiências anteriores e garantir a execução rápida das medidas previstas, que também incluem a disponibilidade de insumos e definição de processos de trabalho. A SES-DF também investiu em melhorias nas unidades estratégicas para o período, como foi o caso da revitalização de UBSs e da UTI do HRT. Unidades sentinelas O DODF também trouxe a deliberação de unidades que vão atuar como sentinelas de surtos de doenças respiratórias. A UBS 02 da Asa Norte, UBS 05 de Planaltina, UBS 12 de Samambaia, UBS de 01 Santa Maria, UBS 01 de São Sebastião, o Hospital Brasília Lago Sul, o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e as Unidades Pronto Atendimento (UPAs) do Núcleo Bandeirante e Ceilândia I vão coletar amostras entre pacientes para alimentar o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). O objetivo é identificar o início do período de sazonalidade, epidemias e surtos pelos vírus respiratórios. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) Em 2023, o período de sazonalidade foi antecipado, com aumento nos números de atendimentos registrados já a partir de janeiro | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

Merenda escolar garante mais que alimentação saudável para crianças do DF

Nas unidades infantis da rede pública de ensino, os pequenos têm contato com hortas, aprendem a ter hábitos alimentares mais nutritivos e ganham autonomia na hora das refeições A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) registrou uma queda de 39,7% nos furtos de cabos de transmissão de dados, telefonia e energia em todo o DF. Entre janeiro e julho deste ano, foram registradas 1.598. ocorrências, com prejuízo de R$ 997 mil à CEB Ipes, responsável pela iluminação pública, e que precisou substituir 48.441 m de cabos furtados. No mesmo período de 2022, foram 2.652 registros. O Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, premiado em 2022 pela Jornada de Educação Alimentar e Nutricional pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, ficou entre as 20 melhores estratégias e iniciativas de educação alimentar e nutricional no Brasil | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu gosto muito do lanche da escola para crescer”, declara Sophia Manoela Silva de Souza, de 5 anos de idade. Ela, assim como outras crianças do Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, já sabem o momento favorito do dia: a hora da merenda escolar. Há uma preocupação especial em oferecer refeições nutritivas. A previsão para crianças que frequentam instituições escolares em um período de 5h é de atingir pelo menos 20% das calorias diárias. Para as que passam 10h nas dependências escolares, a previsão é alcançar 70% do total de calorias diárias. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), uma criança entre 4 e 6 anos deve consumir um equivalente a 1.800 calorias por dia. Principal refeição do dia Algumas pessoas podem estranhar o lanche da manhã lembrar um almoço. Mas o cardápio escolar é baseado em todas as legislações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que é do governo federal, além de seguir também as legislações distritais. “A gente pensa muito nas crianças que estão em vulnerabilidade, por isso fornecemos arroz, feijão, frango, justamente porque entendemos que, para algumas crianças, vai ser a única refeição, carne ou verdura que elas vão comer no dia. Então temos que garantir a segurança alimentar delas”, explica Juliene Santos, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação. Autonomia no prato No Jardim de Infância, as crianças do período matutino chegam por volta das 7h30 e as do período vespertino às 13h. Duas horas após o início das aulas já é servido o lanche, em sala de aula, com utensílios de vidro e metal. No início a professora começa a servir, mas logo as crianças vão criando autonomia para se servirem sozinhas na mesa que acopla a bandeja de alimentação. Os pequenos também fazem a limpeza do prato quando há restos de comida. Durante o ano, a Secretaria de Educação elabora sete ciclos de cardápio escolar. Para as crianças com restrições alimentares que as impeça de comer o lanche normalmente, é feita uma adaptação desses cardápios a cada novo ciclo, especificando o que podem ou não ingerir. Atualmente, há quatro principais patologias na rede que são a maioria: alergia à proteína do leite de vaca, diabetes mellitus, intolerância à lactose e intolerância ao glúten. Se houver uma restrição muito específica, a nutricionista da regional de ensino faz essa adaptação para a criança. Para saber se as crianças estão gostando da alimentação, há testes de aceitabilidade, com fichas de avaliação da distribuição. “A escola fala para a gente, temos as redes sociais também. Quando fazemos o cardápio pensamos muito na regionalidade. Cuscuz com ovo, com carne, queijo muçarela, manteiga…Tem a macarronada também, mas a galinhada é o prato rei do nosso cardápio”, destaca Juliene. A galinhada é recordista e enche o olfato no dia do preparo. “Os pais chegam e falam ‘meu deus, eu queria comer aqui também’. O cheiro do frango, do tempero… as crianças sempre repetem. E a per capita que vem é para eles se alimentarem bem mesmo”, disse a vice-diretora. Os sucos oferecidos nas regionais de ensino são todos de polpa e há projetos como cozinha experimental e espetinho de fruta para a criança ter o contato com frutas da estação que complementam o cardápio escolar e faz dele algo atrativo para os pequenos. “Tem criança que só conhece suco de abacaxi e nunca viu um abacaxi. A alimentação não é só o ‘nutrir o corpo para sobreviver’. É uma cadeia de coisas, um conteúdo de escola que deve ser tratado. A gente começa as rotinas pra vida toda no Jardim de Infância”, observou a vice-diretora. Diversas unidades escolares no DF se encaixam nos eixos do programa de alimentação escolar: oferta e educação nutricional. “Não adianta você só ofertar o alimento e não ensinar o aluno a ter uma boa relação com esse alimento, aprender a ter hábitos saudáveis, a essência do programa é essa”, destacou a diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Santos. O Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, premiado em 2022 pela Jornada de Educação Alimentar e Nutricional pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, ficou entre as 20 melhores estratégias e iniciativas de educação alimentar e nutricional no Brasil | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Em mensagem, Aras classificou como ‘abuso’ operação autorizada por Moraes contra empresários

Procurador-geral da República fez declaração a Meyer Nigri O procurador-geral da República, Augusto Aras, chamou de abuso a operação deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra oito empresários que trocaram mensagens em um grupo de WhatsApp. Segundo o portal UOL, em troca de mensagens com um dos empresários, Meyer Nigri, Aras afirmou: “Se trata de mais um abuso do fulano.” As mensagens fazem parte da investigação da Polícia Federal. A resposta foi dada depois que o empresário enviou a Aras um link de reportagem sobre a operação contra os empresários. Por falta de provas, Moraes arquiva investigação contra 6 empresários Moraes, no inquérito das “milícias digitais”, autorizou a Polícia Federal a fazer buscas e apreensão de eventuais provas nos endereços dos empresários que apoiavam a reeleição do expresidente Jair Bolsonaro. A suspeita, jamais confirmada, era de um golpe de Estado estava sendo tramado pelo WhatsApp. Na semana passada, um ano depois do início das investigações, Moraes arquivou o inquérito contra seis dos investigados por mínima de indícios de crime. Nigri e Luciano Hang continuam sendo investigados. Naquela ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou em oposição à operação contra os empresários. A defesa de Meyer Nigri afirmou ao UOL que o empresário apenas “perguntou a opinião” do procurador-geral da República. Para a GloboNews, o advogado Alberto Toron, que defende Nigri, disse que não houve “qualquer pedido, pleito de ajuda ou interferência”. Segundo o portal, a PF identificou uma suposta rede de contatos montada por Nigri dentro da PGR para tentar obter facilidades. Além de Aras, ele trocou mensagens com um assessor e teve um encontro com a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. Procurador-geral da República, Augusto Aras: ‘Se trata de mais um abuso do fulano’, disse ao empresáro Meyer Nigri, em referência a Alexandre de Moraes | Foto: Divulgação/Agência Brasil

Zanin vota contra descriminalização da maconha para uso pessoal

Placar está 5 a 1 na Corte para autorizar a posse e retirar a prática do rol de crimes O ministro Cristiano Zanin,  do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta quinta-feira (24/8), contra a descriminalização da posse de maconha para uso pessoal. O magistrado abriu a divergência, pois, até então, quatro integrantes da Corte se posicionaram a favor da liberação. O voto de Zanin — que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse nete mês — causou surpresa no meio político e jurídico. “Adianto que, neste momento, minha compreensão é de que de um lado o sistema de execução penal, é falho e vem permitindo o encarceramento massivo, sobretudo de pessoas vulneráveis. De outro lado, a declaração de nulidade poderia agravar ainda mais o problema, ao descaracterizar as diferenças entre usuário e traficante”, disse o ministro. Na visão dele, a prática deve continuar como crime, mas deve haver diferença entre usuário ou traficante. Zanin entende que os demais requisitos da lei antidrogas para caracterizar tráfico devem ser mantidos, como a presença de balança de precisão na hora da prisão ou dinheiro em espécie. No entanto, para ele, deve ser fixado uma quantidade de maconha que é permitida para uso. Após o voto dele, o ministro André Mendonça pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o processo. Porém, a ministra Rosa Weber, presidente da Corte, decidiu antecipar o voto e se manifestou a favor da descriminalização da maconha. Ela se aposenta em setembro e não teria tempo para esperar o retorno do processo para a pauta. Depois o voto de Weber, o julgamento foi interrompido em razão do pedido de vista de André Mendonça. Ele tem 90 dias para devolver a ação para continuidade do julgamento. Cristiano Zanin é o mais novo integrante da Corte –  (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Neymar se torna padrinho de seleção brasileira de adestramento, antes de estreia pelo Al-Hilal

A seleção brasileira de adestramento está focada na disputa dos Jogos Pan-Americanos, de Santiago Enquanto trata lesões antes de sua estreia pelo Al-Hilal, no Campeonato Saudita, Neymar explora novas áreas e investimentos fora dos campos. Nesta quarta-feira, 23, o atacante se tornou padrinho da seleção brasileira de dressage (adestramento de cavalos), que disputará os Jogos Pan-Americanos de Santiago, neste ano. É a primeira vez que um atleta do futebol apoia um esporte do tipo. Neymar se une ao grupo empresarial português Horse Team/Campline Horses. Ele esteve em Portugal na última semana, ao lado de seus “afilhados”, que competirão no Chile em outubro. João Marcari Oliva e Renderson Oliveira formam a dupla que representará o Brasil. “Estou muito feliz em me juntar à família Horse Team/Campline Horses, mais ainda em conhecer o João Marcari Oliva e Renderson Oliveira, por tudo o que eles têm feito para levar o Brasil ao topo do esporte equestre. Sempre tive muita curiosidade em saber mais sobre cavalos e estou ansioso em aprender mais com eles, comemorando as vitórias que virão. Esta parceria não é só sobre esporte, mas também dos valores que dividimos de trabalho em equipe, defesa da igualdade, proteção dos animais, da natureza e, claro, de amor ao Brasil”, afirmou o atacante. O grupo possui dois cavalos olímpicos Puro Sangue Lusitano: Escorial e Fogoso. Com o acordo, a NN Consultoria e Neymar Santos, pai do jogador, vão assumir a exclusividade da representação comercial da Horse Team/Campline Horses em toda a América Latina. Neymar foi contratado pelo Al-Hilal neste mês, mas ainda não estreou pela equipe. Jorge Jesus, que treinará o atacante na Arábia Saudita, afirmou que ele está com duas lesões musculares graves, e por isso não participou de nenhuma sessão com o restante do elenco. Na última semana, ele foi convocado pela seleção brasileira para a primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Neymar posa com atletas do adestramento de cavalos. Foto: Divulgação – NR Sports

Aberta consulta pública virtual sobre a reforma da W3 Norte

População tem até 6 de setembro para fazer sugestões para a primeira etapa da requalificação da avenida, proposta pela Seduh Novas calçadas, quadras comerciais recuperadas e áreas com mais acessibilidade. Essa é a proposta de reforma prevista para a avenida W3 Norte, no Plano Piloto. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), que abriu uma consulta pública virtual a todos os interessados em fazer sugestões à iniciativa. A população tem até 6 de setembro para preencher o questionário online com todas as informações sobre o projeto. O objetivo é recolher as contribuições da comunidade em relação à primeira etapa da requalificação do Setor Comercial Local Residencial Norte (SCLRN) e seu entorno, que começará pelas 707/708. A proposta de intervenção definida para este trecho será replicada nas demais quadras da W3 Norte, garantindo melhores condições aos moradores e comerciantes da região. O projeto prevê a criação de calçadas com rotas acessíveis a partir dos abrigos de ônibus e em todos os blocos comerciais, e praças renovadas com mais arborização e mobiliário urbano. É esperada também a reforma dos estacionamentos, que serão melhor demarcados e interligados com os bolsões de vagas. Ainda é planejada a construção de calçadões ligando as paradas de ônibus da W3 às quadras residenciais, facilitando o acesso de quem passa no local. Também são propostas novas travessias elevadas para facilitar o percurso de pedestres e de ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, além de reconfigurar a via interna entre os blocos comerciais das 700, para ser uma área compartilhada entre carros e pedestres. A ideia é tornar a circulação mais segura para todos os transeuntes e veículos. “Assim como na W3 Sul, a requalificação pretende promover acessibilidade, recuperar locais degradados e criar espaços de convivência, que permitam fazer a conexão da área residencial com a comercial de forma ordenada e segura. A requalificação ainda deverá incentivar a recuperação das edificações e o fortalecimento do comércio local”, prevê o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh, Vitor Freire. Para o administrador regional do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, todo esse planejamento na Asa Norte significa muito para a população local. “O GDF vem estudando maneiras de beneficiar as áreas e com a comunidade participando, tudo fica melhor. É apenas o primeiro passo de uma valiosa melhoria nas quadras da Asa Norte. Todas as ações visam dar maior segurança e mobilidade aos moradores, sem contar nas melhorias no comércio local. Todo mundo sai ganhando”, disse. Mais informações sobre a proposta estão disponíveis no próprio questionário online. No documento também é apresentado um vídeo explicativo mostrando como podem ficar as quadras depois da iniciativa. Após a realização da consulta pública, a área técnica da Seduh avaliará as sugestões pertinentes da população e encaminhará o documento final para apreciação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). *Com informações da Seduh O projeto prevê a criação de calçadas com rotas acessíveis a partir dos abrigos de ônibus e em todos os blocos comerciais | Imagem: Divulgação/Seduh-DF

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