13/09/2025

Como Marcos do Val provou que não traiu Rogério Marinho no Senado

O senador Marcos do Val provou a um bolsonarista que não
traiu Rogério Marinho na eleição à presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco


Marcos do Val deu provas de que não traiu Rogério Marinho na
eleição à presidência do Senado. Questionado por um parlamentar bolsonarista, o
senador demonstrou indignação.

Foi então que retirou o celular do paletó e abriu conversas
no WhatsApp com Rodrigo Pacheco, que superou Marinho, e seu fiel escudeiro Davi
Alcolumbre. Enviadas antes da eleição, as mensagens de Marcos do Val diziam:

“Desculpe, mas nesta eleição vou votar no Rogério Marinho”.

A desconfiança sobre Marcos do Val ocorreu após flagrante de
um longo abraço em Davi Alcolumbre depois da votação, que é secreta. “Meu
presideeente!”, alegrou-se do Val ao avistar Alcolumbre, em vídeo que viralizou
no Twitter.

Na mesma rede social, Marcos do Val justificou que construiu
relação de amizade com Alcolumbre quando este presidiu o Senado e o ajudou a
destinar recursos para combate à Covid-19.

Outro ponto que pesou para a suspeita de traição foi o fato
de Rogério Marinho ter tido apenas 32 votos, quatro a menos do que a
expectativa de bolsonaristas.

A suspeita de traição que recaiu sobre Marcos do Val foi, inclusive,
determinante para que ele decidisse gravar uma live dizendo que Bolsonaro o
coagiu a tentar dar um golpe de Estado. Após a repercussão negativa, o senador
voltou atrás e tentou incriminar apenas o deputado federal Daniel Silveira, já
preso.

E, para voltar de vez aos braços do bolsonarismo, pediu o
afastamento de Alexandre de Moraes do inquérito que mira o ex-presidente.

De denunciante a suspeito

Como brinde pelo conjunto das divergentes declarações que
deu, do Val virou alvo de investigação determinada pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF).

Marcos do Val protagonizou uma live bombástica na madrugada
de quarta para quinta-feira. Deu entrevistas como nunca antes nas outras 24
horas. E, agora, vai ter que abrir a boca para a Polícia Federal.

Se antes recaía sobre Marcos do Val acusação de
bolsonaristas de “trair” Rogério Marinho, agora recaem as suspeitas, da
Justiça, de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do
processo.

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