27/07/2024

Inelegibilidade de Bolsonaro repercute entre senadores; confira

Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi recebida com críticas por aliados e comemoração por governistas Enquanto parlamentares governistas comemoram a decisão, muitos dos aliados de Bolsonaro condenaram a decisão.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), vice do governo de Bolsonaro, classificou o resultado do processo como cassação da “vontade popular”. “Assim, a justiça eleitoral do Brasil se notabiliza por cassar a vontade popular, como fez com Deltan Dallagnol agora faz com Jair Bolsonaro. ‘Oh, Tempora, Oh Mores’”.

O presidente do PP e ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), foi outro que defendeu Bolsonaro e afirmou que ele foi condenado por ser um líder amado pelo povo.

Já o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL-RN) usou as redes para expressar solidariedade ao ex-presidente. “Como líder da oposição no Senado, tenho a responsabilidade de defender o legado econômico que nos tirou da maior recessão de nossa história, os valores da família, a vida desde a concepção, o combate à descriminalização das drogas e a defesa das liberdades. Vamos continuar unidos em torno dessas ideias, que são um legado para as futuras gerações”.

Luis Carlos Heinze (PP-RS) considerou ter sido uma manobra para retirar o ex-presidente da corrida eleitoral de 2026. “O TSE ignorou a jurisprudência e decidiu tirar da corrida eleitoral de 2026 um candidato com chances reais, um ex-presidente que obteve 58 milhões de votos no último pleito. Até quando a técnica será desprezada nas decisões judiciais?”.

Jorge Seif (PL-SC) afirmou em vídeo que “as pessoas de bem” apoiam Bolsonaro. “Nada irá apagar a sua história e ninguém poderá cassar a vontade do povo. Somos milhões ao seu lado, capitão! Vamos em frente, com força e fé! Conta comigo, meu presidente, Jair Messias Bolsonaro!”.

Comemorações governistas

Senadores da base do governo, por outro lado, comemoraram a decisão da Corte Eleitoral. Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que Bolsonaro “fez um passeio completo pelo crime – comum, eleitoral e de responsabilidade – e produziu provas contra si”.

Mesmo não compondo mais a base aliada do governo, já que migrou do União Brasil para o Podemos, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que concorreu à corrida presidencial de 2022, pontuou que “não há perseguição política, o que existe é responsabilização pelos atos cometidos”.

Senadores usaram as redes sociais para reagir à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desta sexta-feira (30/6), de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos.

(crédito: AFP)

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