Grupo invadiu fazendas da Suzano na Bahia
Invasão de terras na Bahia – 27/02/2023 | Foto:
Reprodução/MST
feitas pelo MST na Bahia. Nesta sexta-feira, 3, a juíza Livia de Oliveira
Figueiredo determinou que os militantes do grupo deixem a fazenda da Suzano em
Teixeira de Freitas.
A Justiça concedeu segunda decisão contra as invasões
feitas pelo MST na Bahia. Nesta sexta-feira, 3, a juíza Livia de Oliveira
Figueiredo determinou que os militantes do grupo deixem a fazenda da Suzano em
Teixeira de Freitas.
Primeira decisão da Justiça contra o MST
Inicialmente, o MST relacionava as invasões das terras da
Suzano com supostos problemas ambientais. Segundo o jornal O Estado de S.
Paulo, Eliane Oliveira, coordenadora nacional do movimento, disse que as terras
da Suzano são “latifúndios de monocultura de eucalipto” e “o território baiano
sofre com a destruição sistemática dos recursos naturais, como envenenamento do
solo e dos rios”.
A companhia brasileira, entretanto, tem reconhecimento
internacional por cumprir rigorosas regras de preservação do meio ambiente. No
ano passado, por exemplo, a Suzano recebeu uma premiação em Pequim, na China,
por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, Social and Governance. Ou
seja: significa a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos
ambientais, sociais e de governança.
Em nota dirigida à imprensa, a companhia ressaltou que
cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às
áreas em que mantém atividades. De acordo com o documento, as premissas da
Suzano são o desenvolvimento sustentável e “a geração de valor e renda,
reforçando assim seu compromisso com as comunidades locais e com o meio
ambiente”.
O MST reclama ainda de um acordo de 2011 para o
assentamento de famílias em áreas da companhia, que não teria sido cumprido. A
Suzano alega que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária não
realizou a demarcações no local e que não descumpriu nenhum acordo.