A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou em nota que todas as ocorrências de morte ocorridas durante a operação Escudo são investigadas
Dois homens foram mortos durante um confronto com policiais no Guarujá, no litoral de São Paulo neste final de semana. Agora já chega a 27 o número de mortes da Operação Escudo, que começou após a morte do soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), Patrick Bastos Reis, em 27 de julho no Guarujá. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que todas as ocorrências de morte ocorridas durante a operação são investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações (Deic) de Santos, com o apoio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), e pela Polícia Militar, por meio de inquérito policial.
A morte aconteceu na Vila Júlia, mesma comunidade onde o soldado Patrick Bastos foi morto. De acordo com a SSP-SP, uma equipe de agentes estava fazendo o patrulhamento pela Rua da Serra quando um homem armado foi visto e estava com uma sacola nas mãos. Segundo o boletim, o homem atirou contra os policiais, que reagiram. A prefeitura de Guarujá informou em nota que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o homem morreu no local.
A pistola do suspeito, uma sacola com porções de drogas e dinheiro foram apreendidas. O caso foi registrado como tráfico de drogas e tentativa de homicídio. A outra morte ocorreu neste domingo (3/9) no Bairro Maré Mansa.
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais realizavam um patrulhamento pela área e o suspeito de 37 anos foi visto próximo a uma residência. Os agentes informaram que o homem efetuou um disparo contra os agentes que revidaram. O homem foi socorrido e encaminhado pelos bombeiros à UPA mas morreu. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e apresentava duas perfurações uma no tórax e outra no abdômen.
Fim da operação
O relatório preliminar do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) divulgado na sexta-feira (1/9) recomendou ao governo de São Paulo “interromper imediatamente” a Operação Escudo. O documento também defende que haja “investigação minuciosa” das mortes.
– (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
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